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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Roma ( república)

PERÍODO REPUBLICANO

Os patrícios
fizeram algumas modificações nas instituições de poder. O Senado e os comícios
curiatos e centuriatos permaneceram como estavam. Mas o poder antes exercido
pelo rei foi dividido e entregue a dois cônsules, que permaneciam apenas um ano
no cargo. Desse modo, os patrícios tentaram eliminar o risco de retorno da
Monarquia.
Os plebeus
tinham uma participação ínfima na vida política romana. Por isso, nos duzentos
anos seguintes à criação da República, eles lutaram insistentemente pela ampliação de seus direitos. O primeiro passo foi a conquista de um órgão político de defesa de seus interesses, o tribunato da plebe, os tribunos tinham o direito de intercessio, o que significava poder socorrer o cidadão ameaçado por um magistrado e interceder para anular atos ou decisões que julgassem prejudiciais aos plebeus.



Outras conquistas
importantes dos plebeus foram a criação da lei das doze tábuas, validas tanto para plebeus quanto para patrícios, e a lei Canuléia, em 445 a.C, que autorizava o casamento entre patrícios e plebeus, e em 326 a.C foi extinta a escravidão entre cidadãos romanos.

Também durante o período republicano Roma expandiu enormemente seu território através de conquistas militares. Em primeiro lugar os romanos dominaram toda a península itálica, mais tarde iniciaram as guerras púnicas contra Cartago.
Depois de dominar Cartago em 146 a.C., Roma abriu caminho para dominar as regiões do mar mediterrâneo ocidental, do mediterrâneo oriental e o norte da África.

Essas conquistas militares trouxeram muitas riquezas para Roma e a conseqüência disso foi a evolução do estilo de vida romano em direção ao luxo e ao requinte. Além disso as conquistas possibilitaram a ampliação cultural dos romanos e modificaram bastante a sociedade, pois os nobres, que faziam parte do senado acabaram se tornando proprietários das terras que antes pertenciam aos plebeus, que acabaram migrando para as cidades, aumentando a massa de desocupados e famintos.
Tudo isso causou uma situação tensa, diante da qual os irmãos Tibério e Caio Graco, que eram tribunos da plebe, tentaram promover uma reforma social para melhorar as condições de vida da massa plebéia, principalmente através da distribuição de terras entre os camponeses plebeus. As idéias dos irmãos Graco incomodaram os nobres do senado que ordenaram o seu assassinato.
Sem solução para a crise, a república entrou em um período de grande instabilidade e as suas tradicionais instituições passaram a ser questionadas gerando um clima de desordem e agitação. Por isso diversos chefes militares entraram em luta pelo poder e isso marcou o processo de transição da república para o império.
Nesse processo vários momentos foram importantes, como em 60 a.C, quando Pompeu, Crasso e Julio César formaram o primeiro triunvirato, mas Crasso foi assassinado e César saiu vitorioso sobre Pompeu tornando-se ditador. Em 44a.C ele foi assassinado e estabeleceu-se em 43 a.C o segundo triunvirato, composto por Marco Antonio, Otáviano e Lépido. Este último foi forçado a se retirar da política, e Otaviano derrotou Marco Antonio se tornando o grande senhor de Roma.

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