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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

ROMA: DECLINIO E FIM DO IMPÉRIO

A partir de 27 a.C, Otaviano, que era sobrinho neto e filho adotivo deCésar, foi acumulando poderes e títulos, entre eles o de augusto e imperador. A partir de então ele, que já havia mudado seu nome para Otavio se fez chamar , Imperator Caesar Divi Filius, significando “Imperador Filho de César Divino”. Otavio Augusto, no entanto permitiu que as instituições republicanas, como o senado, continuassem sobrevivendo na aparência.

O período imperial é dividido em Alto e Baixo império. O Alto império(27 a.C –235)
é a fase de maior esplendor e se inicia em 27 a.C com o governo de Otavio Augusto, no qual foram feitas várias reformas administrativas. Com isso Roma ganhou Prosperidade econômica, o exército foi ainda mais profissionalizado.

Com esse imenso império Roma passou a desfrutar de um período de paz e segurança, conhecido como Pax Romana. Após a morte de Otavio Augusto, em 14d.C, uma longa lista de imperadores ocuparam o trono romano : a dinastia dos Júlio-Claudianos (14-68), a dinastia dos Flavianos (69 – 96), a dinastia dos Antoninos (96 – 192) e a dos Severos (192 –235).

Por volta de 235 tem início o chamado Baixo Império(235 – 476), que corresponde a fase final do período imperial romano, no qual houve a conversão do império romano
ao cristianismo.

O Baixo Império foi sendo corroído por uma longa crise social, econômica e política, da qual os principais fatores foram:

- Enormes gastos públicos para sustentar uma

- Imensa estrutura administrativa e militar.

- Aumento dos impostos para custear as despesas do exército e da burocracia

- Enfraquecimento do comércio e das atividades urbanas

- Crescimento do número de miseráveis entre a plebe, os comerciantes e os camponeses.

- Desordens sociais e políticas provocadas por rebeliões.

Além de todos esses problemas, os romanos tiveram que lidar ainda com os “bárbaros” que invadiam as suas fronteiras.

Após a morte de Teodósio, em 395, o império romano foi dividido em duas partes : - Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente – com o objetivo de fortalecer as duas partes para vencer a ameaça bárbara. No entanto a parte ocidental não teve capacidade de se organizar para resistir aos ataques bárbaros.

Finalmente,em 476 o Império Romano do Ocidente foi definitivamente invadido pelos bárbaros e o imperador Rômulo Augusto foi deposto por Odoacro, rei de um desses povos, chamados bárbaros. O Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla no
entanto, embora bastante modificado, ainda sobreviveu por muitos séculos, até
meados do século XV, quando em 1453 a capital foi tomada pelos turcos.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Colégio Estadual Professor Souza

Hoje , primeira aula na turma do sexto ano, falamos sobre a importância do tempo na nossa vida e no estudo da História.
Os alunos receberam as letras e ouviram as músicas Tempo Rei (Gilberto Gil) ,Tempo Perdido(Legião Urbana) e oração ao tempo(Caetano Velozo).
Depois de ler e interpretar as letras, os alunos fizeram poemas sobre o tempo na vida deles e eu vou postar os melhores aqui no blog. aguardem

Roma ( república)

PERÍODO REPUBLICANO

Os patrícios
fizeram algumas modificações nas instituições de poder. O Senado e os comícios
curiatos e centuriatos permaneceram como estavam. Mas o poder antes exercido
pelo rei foi dividido e entregue a dois cônsules, que permaneciam apenas um ano
no cargo. Desse modo, os patrícios tentaram eliminar o risco de retorno da
Monarquia.
Os plebeus
tinham uma participação ínfima na vida política romana. Por isso, nos duzentos
anos seguintes à criação da República, eles lutaram insistentemente pela ampliação de seus direitos. O primeiro passo foi a conquista de um órgão político de defesa de seus interesses, o tribunato da plebe, os tribunos tinham o direito de intercessio, o que significava poder socorrer o cidadão ameaçado por um magistrado e interceder para anular atos ou decisões que julgassem prejudiciais aos plebeus.



Outras conquistas
importantes dos plebeus foram a criação da lei das doze tábuas, validas tanto para plebeus quanto para patrícios, e a lei Canuléia, em 445 a.C, que autorizava o casamento entre patrícios e plebeus, e em 326 a.C foi extinta a escravidão entre cidadãos romanos.

Também durante o período republicano Roma expandiu enormemente seu território através de conquistas militares. Em primeiro lugar os romanos dominaram toda a península itálica, mais tarde iniciaram as guerras púnicas contra Cartago.
Depois de dominar Cartago em 146 a.C., Roma abriu caminho para dominar as regiões do mar mediterrâneo ocidental, do mediterrâneo oriental e o norte da África.

Essas conquistas militares trouxeram muitas riquezas para Roma e a conseqüência disso foi a evolução do estilo de vida romano em direção ao luxo e ao requinte. Além disso as conquistas possibilitaram a ampliação cultural dos romanos e modificaram bastante a sociedade, pois os nobres, que faziam parte do senado acabaram se tornando proprietários das terras que antes pertenciam aos plebeus, que acabaram migrando para as cidades, aumentando a massa de desocupados e famintos.
Tudo isso causou uma situação tensa, diante da qual os irmãos Tibério e Caio Graco, que eram tribunos da plebe, tentaram promover uma reforma social para melhorar as condições de vida da massa plebéia, principalmente através da distribuição de terras entre os camponeses plebeus. As idéias dos irmãos Graco incomodaram os nobres do senado que ordenaram o seu assassinato.
Sem solução para a crise, a república entrou em um período de grande instabilidade e as suas tradicionais instituições passaram a ser questionadas gerando um clima de desordem e agitação. Por isso diversos chefes militares entraram em luta pelo poder e isso marcou o processo de transição da república para o império.
Nesse processo vários momentos foram importantes, como em 60 a.C, quando Pompeu, Crasso e Julio César formaram o primeiro triunvirato, mas Crasso foi assassinado e César saiu vitorioso sobre Pompeu tornando-se ditador. Em 44a.C ele foi assassinado e estabeleceu-se em 43 a.C o segundo triunvirato, composto por Marco Antonio, Otáviano e Lépido. Este último foi forçado a se retirar da política, e Otaviano derrotou Marco Antonio se tornando o grande senhor de Roma.

Roma ( monarquia)

PERÍODO MONÁRQUICO


O período monárquico se iniciou por volta do século VII a.C
, quando os etruscos começaram a impor seu domínio sobre os italiotas e
transformaram o povoado romano em uma cidade. A partir disso Roma se organizou
politicamente em forma de uma monarquia.
Durante esse período a sociedade romana estava dividida em
quatro categorias : Patrícios, clientes,
plebeus e escravos.
Os patrícios eram a classe dominante e desfrutavam de
direitos políticos e eram grandes proprietários de terras e escravos.
Os clientes eram homens livres que se associavam aos patrícios
e prestavam-lhes diversos serviços.
Os plebeus eram homens livres que se dedicavam a o comércio,
ao artesanato e a agricultura, eles representavam a maior parte da população
romana.
Os escravos eram, em sua maioria, prisioneiros de guerra,
trabalhavam em diversas atividades, inclusive na de professor. Ele era um bem
material do seu senhor.
Do ponto de vista político, Roma nesse período era governada
por um rei, pelo senado e pela assembléia curial. O rei era o chefe militar e
religioso, mas sofria fiscalização do senado e da assembleria curial.
O senado era um conselho formado por velhos cidadãos(
patriarcas dos gens), sua principal função era propor novas leis e fiscalizar o
rei.
A assembléia curial era composta de cidadãos agrupados em
cúrias, e a sua principal responsabilidade era eleger altos funcionários,
aprovar ou rejeitar leis, etc.