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terça-feira, 22 de maio de 2012

Exercícios proclamação da Republica no Brasil


Questão 1: UNIFAFLU
Segundo o historiador Francisco Fernando Monteoliva Doratioto, a partir da década de 1960, a historiografia sobre a Guerra do Paraguai foi dominada pela explicação que aponta o imperialismo britânico como principal fator do conflito:

"Esse revisionismo pincelou o despotismo de Solano López com tintas antiimperialistas e mistificou sua tirania, a ponto de essa interpretação tornar-se, sugestivamente, ideologia de Estado no Paraguai durante a ditadura do General Alfredo Stroessner (1954-1989). Em outros países da América Latina, tal interpretação foi adotada por setores autoritários da esquerda, em guerra ideológica com o pensamento liberal, ou, ainda, por autores populistas.
A Guerra do Paraguai, para este revisionismo, resultou do confronto premeditado entre duas estratégias de crescimento econômico: a do país guarani, sem vinculação com os centros capitalistas, e as da Argentina e do Brasil, baseadas no ingresso de recursos financeiros e tecnológicos estrangeiros. Estes dois países, por esta interpretação, teriam sido manipulados pela Grã-Bretanha para aniquilar o desenvolvimento autônomo paraguaio, abrindo um novo mercado consumidor para os produtos britânicos e fornecedor de algodão para as indústrias têxteis inglesas."

(Formação dos Estados nacionais e expansão do capitalismo no século XIX, In: História do Cone Sul, Rio de Janeiro: Revan; Brasília: Editora UNB, 1998.)

Considere as afirmativas a seguir, a respeito das origens do conflito do ponto de vista dos não-revisionistas:
I. a origem do conflito encontra-se na necessidade imperiosa que tinha o Paraguai de garantir uma saída segura para o mar. Isto porque a ditadura de Solano López necessitava ampliar as exportações de erva-mate de maneira a aumentar os recursos monetários do país e, assim, contribuir para o financiamento da modernização das atividades ligadas à defesa nacional;
II. Solano López desencadeou a guerra contra o Brasil e, logo a seguir, contra a Argentina, "devido a uma percepção errônea do poderio nacional paraguaio", fruto de uma cultura política ditatorial e isolacionista; as conseqüências da ação militar paraguaia no Prata foram mal ponderadas por um poder unipessoal;
III. a Grã-Bretanha manteve uma posição de neutralidade, o que não impediu que os banqueiros britânicos concedessem empréstimos ao governo brasileiro durante o conflito; esta iniciativa privada foi apenas norteada pela lógica empresarial de investir no rival com maiores chances de triunfo, garantindo, assim, maior segurança ao capital;
IV. a Grã-Bretanha tinha sido a potência européia mais beneficiada pelo crescimento econômico do Paraguai: 75% das importações paraguaias eram originárias desse país, intermediadas por comerciantes ingleses estabelecidos em Buenos-Aires.
Assinale:

A -          se somente a afirmativa III estiver correta;
B -           se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas;
C -           se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas;
D -          se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas;
E -           se todas as afirmativas estiverem corretas.

 Questão 2: UNIFAFLU
A República criou uma cidadania precária, porque calcada na manutenção da iniqüidade das estruturas sociais - acentuou as distâncias entre as diversas regiões do país, cobrindo-as com a roupagem do federalismo difuso da política dos governadores - ou dando continuidade à geografia oligárquica do poder que, desde o Império, diluía o formalismo do Estado e das instituições.(SALIBA, Elias Thomé. Raízes do riso: a representação humorística na história brasileira; da Belle Époque aos primeiros tempos do rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 67.)

O fragmento de texto acima refere-se aos primeiros tempos da República no Brasil. É correto afirmar que a implantação da República:
A -          renovou as instituições políticas, ampliando o poder do Estado e dissolvendo os poderes locais;
B -           alterou radicalmente a estrutura social do Império, devido à ascensão da burguesia e declínio da aristocracia;
C -           introduziu um modelo federalista, que permitiu maior autonomia local e integração nacional;
D -          manteve os desníveis sociais presentes no Império e não ofereceu ampliação significativa dos direitos de cidadania;
E -           centralizou agudamente o poder nas mãos dos governadores, diminuindo as atribuições das instituições políticas e do presidente da República.

Questão 3: UNIFAFLU
Observe o cartum a seguir, que faz referência à Proclamação da República no Brasil.  Revista Ilustrada, 16 nov. 1889.Considere as seguintes afirmações, referentes a elementos do cartum:

 I . A figura feminina empunhando a bandeira representa a nova república brasileira, instaurada através do Golpe Militar de 15 de novembro.
II. A bandeira representada na imagem constituiria a versão preliminar da atual, que seria acrescida da divisa positivista.
III. Em segundo plano, montado a cavalo, aparece a figura do suposto “proclamador” da República, o Marechal Floriano Peixoto.

Quais estão corretas?

A -          Apenas II.
B -           Apenas I e II.
C -           Apenas I e III.
D -          Apenas II e III.
E -           I, II e III.

Questão 4: UNIFAFLU
A proclamação da República no Brasil está longe de ser considerada um momento de transformação revolucionária, embora ela tenha trazido algumas mudanças significativas. Uma característica inovadora dos primeiros anos da nova forma de governo foi:
A -          a valorização de um novo produto de exportação;
B -           a adoção do sistema parlamentarista;
C -           a política de investimentos nas sociedades anônimas;
D -          a popularidade do novo regime;
E -           o direito de toda a população ao voto.

Questão 5: UNIFAFLU
A bandeira brasileira não exprime a política nem a história. É um símbolo da natureza: floresta, ouro, céu, estrela e ordem. É o Brasil-jardim, o Brasilparaíso terrestre. O mesmo fenômeno pode ser observado no Hino Nacional, que canta mares mais verdes, céus mais azuis, bosques como as flores e nossa vida de ‘mais amores’. (...) O mito do país-paraíso nos persuade de que nossa identidade e grandeza se acham predeterminadas no plano natural: somos sensuais, alegres e não-violentos.(Marilena Chauí, Folha de S. Paulo, 26 março 2000)
A construção desse mito tem como pressuposto a seguinte posição ideológica:

A -          sentimentos patrióticos estimulam a crítica popular;
B -           acontecimentos políticos independem das lutas sociais;
C -           momentos sangrentos impõem a afirmação nacionalista;
D -          fanatismos religiosos determinam a estrutura socioeconômica.

O Fim do Império Brasileiro


A Crise do Império e a Proclamação da República no Brasil

 1 ) Política Externa

 

Ø       Questão Christie

·         Relações com Inglaterra estremecidas desde a Bill Aberden

·         O embaixador inglês no Brasil, Willian Christie, reclamou o pagamento de indenização pela carga desaparecida de um navio inglês que naufragou no litoral gaúcho. Exigiu punição aos policiais que prenderam dois marinheiro bêbados fazendo baderna. O governo brasileiro não atendeu suas exigências. O embaixador mandou os navios ingleses aprisionarem cinco navios brasileiros na baía de Guanabara. Christie propôs que a questão fosse arbitrada pelo rei Leopoldo I, da Bélgica, tio da rainha inglesa. Ele deu causa a favor do Brasil, mas não houve pedido de desculpas, o que fez rompes as relações diplomáticas em 1863. A rainha só se desculpou publicamente em 1865, restabelecendo as relações pouco antes da Guerra do Paraguai.
Ø       Questões Platinas
·         A região do rio da Prata foi palco de disputas desde os tempos coloniais entre Portugal e Espanha.
·         Guerra contra Oribe (Uruguai): Após sair do governo uruguaio, Manuel Oribe, apoiado por Manuel Rosas, que tinha a intenção de reconstruir o Vice-reinado do Prata, atacou o Uruguai dominando o interior e invadiu e saqueou terras do Rio Grande do Sul. Um convênio do Uruguai com o governo brasileiro e as províncias de Corrientes e Três Rios (Argentina), uniu forças que venceu Oribe em 1851.
·         Guerra contra Rosas (Argentina): O governo brasileiro passou então a apoiar Corriente e Três Rios contra Manuel Rosas desejando obter paz na região. Com apoio de corsários franceses e ingleses, Rosas foi vencido na batalha de Monte Caseros, capitulando em 1852.
·         Guerra contra Aguirre (Uruguai): A disputa entre blancos e colorados envolveu novamente o Brasil em questões na bacia do Prata. O presidente Anastacio Aguirre, um dos chefes Blancos, empreendeu novas incursões no Rio Grande do Sul. Após a tentativa frustrada de tentar resolver por vias democráticas, o almirante Tamandaré e o general Mena Barreto se uniram a Venâncio Flores, Colorado, derrotando Aguirre nas batalhas de Salto e Paissandú em 1865.
Ø       Guerra do Paraguai
·         A economia e a sociedade paraguaia era próspera, no governo iniciado por Gaspar Francia e Carlos Solano Lopez. Francisco Solano Lopez, filho do segundo, queria acesso direto ao mar no projeto “Paraguai Maior”. Solano Lopez quis ser mediador na questão do Uruguai, mas foi recusado. Declarou-se contrário à intervenção do Uruguai e, em 1864, aprisionou o navio brasileiro Marquês de Olinda, declarando guerra ao Brasil e invadindo o Mato Grosso. Em desacordos com a Argentina, invadiu Corrientes. Brasil, Argentina e Uruguai assinaram o acordo da Tríplice Aliança contra o Paraguai. Em 1869 as tropas paraguaias estavam derrotadas, sendo Solano Lopez morto em 1° de março de 1870.

 2)  Declínio e Fim do Império


O Império do Brasil, a partir do último quarto do século XIX, vinha sofrendo um processo de desgaste muito forte, que acabou levando ao seu fim. Além de ser o a única monarquia das Américas, outros fatores contribuíram para o desmoronamento da ordem imperial, dentre os quais podemos destacar :

 Ø       Questão Abolicionista
·         O movimento abolicionista, as leis que atingiram a escravidão e a resistência escrava, minaram esta forma de exploração. Em 1888, onde grande parte da produção agrícola já era feita com mão-de-obra assalariada, a abolição dos escravos foi assinada sem pagamento de indenização aos seus proprietários. Os fazendeiros escravistas não apoiaram mais o imperador.
Ø       Movimento Republicano
·         Foi apoiado pela elite cafeeira que não se interessava mais pela forma de governo extremamente centralizado como era o Império brasileiro. Estavam interessados em uma participação mais ativa do poder e em certa autonomia para fazer uma política mais regional. Os fazendeiros do oeste paulista fundaram em Itú o Partido Republicano Paulista em 1873.
Ø       Questão Religiosa
·         Roma proibiu a relação da igreja com a maçonaria. Os bispos de Olinda e do Pará repreendeu sacerdotes e irmandades que não obedeceram as suas ordens. O imperador interveio, exigindo que os bispos recuassem em suas decisões. Os bispos não obedeceram o imperador e foram presos. A igreja se afastou do imperador e passou a desejar a separação entre a Igreja e o Estado.
Ø       Questão Militar
·         Militares passaram a utilizar a imprensa para atacar e se defender de acusações feito a civis ligados ao governo. Foram proibidos pelo governo de usar a imprensa para tais discussões, o que gerou constrangimentos entre o governo e os militares. Os atritos entre o governo e os militares os afastaram do imperador.
Ø       Proclamação da República
·         Estando o imperador isolado politicamente, bastou uma articulação entre as oligarquias cafeeiras, intelectuais da classe média urbana e militares para que golpe contra o Império fosse deferido, o que ocorreu em 15 de novembro de 1889.
  
Ø       Os projetos da república

·         Aliança do café com espada promoveu a Proclamação da República, que gerou uma expectativa porém não alterou a ordem social. O Fim da escravidão (1888) e Proclamação da República (1889) abriu possibilidade para criar um novo regime. Havia algumas possibilidades de projeto a ser seguido.

Ø       República Liberal (Exemplo: Americana)

·         Cafeicultores Paulistas
·         Soma de interesses individuais
·         Houve competição, propriedade privada, 3 poderes
·         Poder Público – acessório dos poderes privados

Ø       República Jacobina (Exemplo: Revolução Francesa)

·         População urbana – classe média, intelectuais, profissionais liberais
·         Defesa de Liberdade pública
·         Decidir coletivamente o destino da nação
·         Participação popular na administração pública
·         Xenofobia

Ø       República Positivista ( Baseado em Augusto Conte)

·       Militares – exército
·       O progresso a qualquer custo, dentro da ordem
·       O Estado como promotor da progresso
·       “Ditadura Republicana”
·       Escola Militar – Praia Vermelha – Formação de filósofos/ engenheiros

sexta-feira, 18 de maio de 2012

a primeira guerra mundial

1) A Paz Armada

Ø      A paz e a prosperidade

·        Desde 1870 (guerra de unificação alemã), a burguesia européia vivia o que se chamava de Belle Époque, pois lucravam em paz, os intelectuais e artistas produziam, mas o povo continuava sendo explorado.

Ø      A corrida armamentista

·        Aquela falsa paz não confortava os dirigentes das potências européias, que iam criando e produzindo armas por causa do clima tenso das rivalidades internacionais e de uma possível grande guerra.

2) O desenvolvimento bélico

Ø      Novas armas

·        Equipamentos bélicos foram inventados como o Blindado (Tanque de Guerra), o Submarino, etc.

Ø      A guerra no ar

·        O uso do Zeppelin e a adaptação de metralhadora no avião, este uma invenção mais recente e para fins pacíficos, também mudou o perfil da guerra.

3) As Rivalidades Internacionais e o nacionalismo

Ø      A exploração do nacionalismo

·        A burguesia e os dirigentes das potências européias divulgavam um sentimento xenófobo de um povo contra o outro, apontando o seu vizinho como o causador das crises ou problemas nacionais, acobertando a exploração que a própria burguesia ou os governantes faziam com os seus compatriotas.

Ø      França x Alemanha

·        A revanche derrota em 1780 e a retomada das regiões da Alsácia e Lorena, que eram ricas em carvão em ferro.

Ø      Inglaterra x Alemanha

·        A disputa pelo comércio internacional, já que os alemães foram superando dos ingleses com melhores produtos.

Ø      Rússia x Alemanha

·        A disputa pelo domínio da região dos Bálcãs, saída para o Mar Mediterrâneo, onde parte já era dominada pela Áustria e os Russos queriam entra alegando defenderem os povos de origem eslava.

4) O Sistema de Alianças

Ø      Defesa

·        Foi um sistema de diplomacia secreta onde os países membros se uniriam em caso de ataque de uma potência externa, ou seja, atacar um era como se atacasse todos. Este sistema foi uma iniciativa dos alemães para se precaverem de um possível ataque francês. Mas os franceses não ficaram atrás e também fizeram sua aliança.

Ø      A Tríplice Aliança

·        Alemanha, Áustria-Hungria e Itália.

Ø      A Tríplice Entente

·        França, Inglaterra e Rússia.

5) A Crise Internacional

Ø      A crise do Marrocos

·        França e Alemanha quase entraram em guerra pelo domínio comercial do Marrocos. A Inglaterra entrou na questão e o Marrocos ficou para a França em troca do Congo francês (sul da África) para a Alemanha.

Ø      A crise dos Bálcãs

·        A Bósnia-Herzegovina era dominada pela Áustria, mas a Sérvia apoiava seu movimento terrorista de independência. A Rússia, por sua vez, defendia os bósnios e os sérvios alegando serem povos eslavos, porém havia o interesse na região para ter saída para os mares “quentes” (Mediterrâneo), uma vez que na parte norte do litoral russo fica congelado parte do ano.

6) O início da Guerra

Ø      A morte de Francisco Ferdinando

·        O arquiduque austríaco foi assassinado na capital da Bósnia, Sarajevo, e a Áustria culpou a Sérvia por apoiar o grupo terrorista mão negra.
·        A Áustria fez diversas exigências à Servia, que as cumpriu, menos a de permitir entrada de exércitos austríacos em seu território.

Ø      O Efeito dominó.

·        A Áustria declarou guerra à Sérvia pelo atentado terrorista na Bósnia. A Rússia declarou guerra à Áustria em defesa da Sérvia e acionou o Sistema de Alianças, provocando o “Efeito dominó”. A Alemanha declarou guerra à Rússia. A França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. A Itália, que não tinha interesses nos fatos, ficou neutra naquele momento.

7) O Desenrolar da Guerra

Ø      Batalha de duas frentes

·        No lado ocidental, os alemães foram paralisados na batalha do Marne, na França, iniciando a guerra de trincheiras.
·        No lado oriental os alemães invadiram o Império Russo.
·        Esta estratégia de guerra de duas frentes fazia parte do plano alemão conhecido como Plano Schlieffen.

Ø      Bálcãs

·        Alemães e austríacos tiveram apoio do Império Turco contra os russos. Bulgária e Albânia também entraram ao lado da Tríplice Aliança.

Ø      Ásia

·     Os japoneses, que viraram potência imperialista após a Era Meiji, declararam guerra aos alemães e tomaram suas colônias e posições na Ásia.

Ø      Itália

·        França e Inglaterra fizeram uma proposta à Itália o Pacto de Londres, o qual os italianos ganhariam territórios como o Tirol, Trieste, etc., na fronteira do Império austro-húngaro em caso de vitória da Tríplice Entente. Estes foram territórios que a Itália não conseguiu anexar durante a sua unificação no século XIX. Porém, ao fim da guerra, os italianos não receberam o prometido nas propostas do pacto, levando estes a se aliarem, posteriormente, aos alemães.

Ø      Os dois momentos da guerra

·        A Guerra de movimento, quando os países da Tríplice Aliança conseguem invadir o território inimigo até serem contidos em determinadas regiões.
·        A Guerra de Trincheira (ou Estacionária), quando os lados inimigos criaram barreiras de contenção para impedir o avanço ou recuo das tropas inimigas. Foi a pior fase da guerra.

8) A entrada dos EUA e a saída da Rússia

Ø     A entrada dos EUA

·        Não tem relação com a saída da Rússia, até porque eles entraram antes desta sair da guerra.
·        Não queriam uma vitória alemã para não perderem seus investimentos com os europeus, entrando no conflito em março de 1917.

Ø      A saída da Rússia

·        Saiu em Outubro de 1917 (segundo o seu calendário) por causa da revolução Bolchevique, onde o povo tomou o poder. Umas das promessas de Lênin era retirar a Rússia daquele conflito que só levava morte, miséria e prejuízos para o país.
·        Assinou com a Alemanha o Tratado Brest-Litovsky, no qual abria mão de todo o território ocupado pelos alemães em troca da paz (regiões estas que viraram novos países após a derrota dos alemães).

9) O Final da Guerra

Ø      Os novos aliados da Entente

·        Como já dito, A Itália recebeu propostas territoriais da Inglaterra e lutou contra os austríacos.
·        Grécia, Romênia, Portugal e Brasil engrossaram o grupo da Entente, com participações diretas ou indiretas na guerra.

Ø      Declaração de Balfour (1917)

·        O Secretário de Relações Exteriores britânico, Lord Arthur Balfour, faz uma declaração em carta de apoio ao movimento Sionista (a criação de um país judaico), em caso de apoios dos judeus aos britânicos na guerra.

Ø      A proposta para a paz sem vencedores

·        Foi colocada pelo presidente americano Woodrow Wilson, mas não foi aceita por Inglaterra e França. Dentre os pontos estavam a Criação da Liga das Nações; Proibição da diplomacia secreta; Liberdade de navegação pelos mares, etc.

Ø      Grande ofensiva no Marne

·        Alemães não conseguiram romper a barreira do Marne, na França, devido também o apoio dos EUA a Entente.

Ø      A Revolução de Weimar

·        Na cidade alemã de Weimar houve uma revolução republicana que derrubou o governo imperial alemão. Este novo governo assinou a rendição.
·        Todos os aliados alemães já tinham se rendido, ficando somente eles em solo francês até a rendição após a revolução de Weimar.
·        Os generais alemães ficaram revoltados com a rendição nos termos do Tratado de Versalhes, pois entenderam que o tratado de paz seria dentro das condições das 14 propostas de Wilson. Chegaram a afirmar que, se soubessem, morreriam lutando em solo francês.

10) Os Tratados de Paz

Ø      A criação da Liga das Nações

·        O Objetivo era evitar uma nova guerra mundial, mas a principal potência ficou de fora, os EUA, pela desaprovação do parlamento americano (além da Rússia devido a Revolução). Acabou virando uma instituição de manobras políticas da Inglaterra e França.

Ø      O Cordão Sanitário

·        Inglaterra e França propõem criar sete novos países nas regiões ocupadas pela Alemanha. Isto isolaria a Rússia.
·        Não importar e exportar nada para a Rússia, a fim de estagnar sua economia.
·        Pensava-se que o povo russo se cansaria do sistema e se instalaria uma crise interna.

Ø      O Tratado de Versalhes

·       Feito na Conferência de Paris, que virou palco de manobras e interesses da Inglaterra e França.
·        Considerou a Alemanha a única culpada da guerra, a qual não participou da conferência, além da Rússia comunista.
·        Dentre os 440 itens estavam: pagamento de pesadas indenizações; devolução da Alsácia e Lorena para a França; proibição de ter forças armadas (só um exército reduzido); proibido aliar-se à Áustria; perda de territórios (ex: Corredor Polonês), etc.

Ø      Tratado de Saint-Germany (1919)

·       Feito com a Áustria que perdeu parte de seu território para os novos países que surgiram e se separou da Hungria.

Ø      Tratado de Newlly (1919)

·        Feito com a Bulgária que perdeu parte de seu território para os novos países que surgiram.

Ø      Tratado de Trianon (1920)

·        Feito com a Hungria que perdia parte de seu território para os novos países que surgiram.

Ø      Tratado de Sévres (1920)

·        Feito com o antigo Império Turco, que perdeu territórios para a Grécia; o seu império foi desmembrado e dividido entre França e Inglaterra que passaram a administrar as regiões e ficaram algum tempo no território turco, mas acabaram sendo expulsos.

11) O Balanço final da Guerra

ØSurgimento de uma grande indústria bélica.
ØO fim dos velhos impérios.
ØO apontamento dos EUA como potência mundial.
ØO fortalecimento da participação feminina na sociedade.
Ø      Crises econômicas na Europa e movimentos sindicais.
Ø      O surgimento de sete novos países.
·        Finlândia
·        Letônia
·        Estônia
·        Lituânia
·        Polônia
·        Tchecoslováquia
·       Iugoslávia
Texto cedido pelo professor : Vagner Jose ---- visite o blog : cegh.com.br