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sábado, 4 de julho de 2015

Trecho do Filme " Triunfo da Vontade"

Filme produzido por Leni Riefenstahl, sob encomenda dos Nazistas. é um filme de apologia ao regime.
Para ver o filme completo acesse: https://www.youtube.com/watch?v=b0kwnLzFMls 




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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Links para vídeos "guerras Mundiais"


Revisão 2 ano respostas :

1- Foi o processo de substituição do trabalho manual humano pelo trabalho mecanizado de máquinas

2 - A revolução industrial provocou o deslocamento do eixo de acumulação de capital do comércio para a  industria e consolidou a supremacia da burguesia

3 - Para os trabalhadores a revolução industrial significou a perda de controle sobre o processo produtivo e sobre os meios de produção, tornando o trabalho alienado e favorecendo a exploração extrema

4 - A contradição da sociedade francesa na qual a classe que detinha o poder econômico ( burguesia) não detinha o poder político  / a divulgação de ideais iluministas de liberdade e igualdade .

5 - O terceiro estado era o estamento menos favorecido dentro da sociedade absolutista francesa          (povo ) ele também tinha uma representação dentro da assembléia dos estados gerais .

6 - A tomada da Bastilha, prisão símbolo do antigo regime, representou a queda do poder absoluto dos reis frente a força popular

7 - Assembléia, convenção, diretório e consulado

8 - A era napoleônica foi o período de 1799 a 1815, durante o qual Napoleão Bonaparte governou a França

9 - O bloqueio continental foi um decreto de Napoleão datado de 1806, que proibia todos os países do ontinente europeu de fazer comércio com a Inglaterra, a fim de derrota-la economicamente .

10 - Foi a Inglaterra.


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Revisão 2 ano : perguntas






quarta-feira, 1 de julho de 2015

Cruzadas

De 1096 a 1270, expedições foram formadas sob o comando da Igreja, a fim de recuperar Jerusalém (que se encontrava sob domínio dos turcos seldjúcidas) e reunificar o mundo cristão, dividido com a “Cisma do Oriente”. Essas expedições ficaram conhecidas como Cruzadas.
A Europa do século XI prosperava. Com o fim das invasões bárbaras, teve início um período de estabilidade e um crescimento do comércio. Consequentemente, a população também cresceu. No mundo feudal, apenas o primogênito herdava os feudos, o que resultou em muitos homens para pouca terra. Os homens, sem terra para tirar seu sustento, se lançaram na criminalidade, roubando, saqueando e sequestrando. Algo precisava ser feito.

Como foi dito anteriormente, o mundo cristão se encontrava dividido. Por não concordarem com alguns dogmas da Igreja Romana (adoração a santos, cobrança de indulgências, etc.), os católicos do Oriente fundaram a Igreja Ortodoxa. Jerusalém, a Terra Santa, pertencia ao domínio árabe e até o século XI eles permitiram as peregrinações cristãs à Terra Santa. Mas no final do século XI, povos da Ásia Central, os turcos seldjúcidas, tomaram Jerusalém. Convertidos ao islamismo, os seldjúcidas eram bastante intolerantes e proibiram o acesso dos cristãos a Jerusalém.

Em 1095, o papa Urbano II convocou expedições com o intuito de retomar a Terra Sagrada. Os cruzados (como ficaram conhecidos os expedidores) receberam esse nome por carregarem uma grande cruz, principal símbolo do cristianismo, estampada nas vestimentas. Em troca da participação, ganhariam o perdão de seus pecados.

A Igreja não era a única interessada no êxito dessas expedições: a nobreza feudal tinha interesse na conquista de novas terras; cidades mercantilistas como Veneza e Gênova deslumbravam com a possibilidade de ampliar seus negócios até o Oriente e todos estavam interessados nas especiarias orientais, pelo seu alto valor, como: pimenta-do-reino, cravo, noz-moscada, canela e outros. Movidas pela fé e pela ambição, entre os séculos XI e XIII, partiram para o Oriente oito Cruzadas.

A primeira (1096 – 1099) não tinha participação de nenhum rei. Formada por cavaleiros da nobreza, em julho de 1099, tomaram Jerusalém. A segunda (1147 – 1149) fracassou em razão das discordâncias entre seus líderes Luís VII, da França, e Conrado III, do Sacro Império. Em 1189, Jerusalém foi retomada pelo sultão muçulmano Saladino. A terceira cruzada (1189 – 1192), conhecida como ‘”Cruzada dos Reis”, contou com a participação do rei inglês Ricardo Coração de Leão, do rei francês Filipe Augusto e do rei Frederico Barbarruiva, do Sacro Império. Nessa cruzada foi firmado um acordo de paz entre Ricardo e Saladino, autorizando os cristãos a fazerem peregrinações a Jerusalém. A quarta cruzada (1202 – 1204) foi financiada pelos venezianos, interessados nas relações comerciais. A quinta (1217 – 1221), liderada por João de Brienne, fracassou ao ficar isolada pelas enchentes do Rio Nilo, no Egito. A sexta (1228 – 1229) ficou marcada por ter retomado Jerusalém, Belém e Nazaré, cidades invadidas pelos turcos. A sétima (1248 – 1250) foi comandada pelo rei francês Luís IX e pretendia, novamente, tomar Jerusalém, mais uma vez retomada pelos turcos. A oitava (1270) e última cruzada foi um fracasso total. Os cristãos não criaram raízes entre a população local e sucumbiram.

As Cruzadas não conseguiram seus principais objetivos, mas tiveram outras consequências como o enfraquecimento da aristocracia feudal, o fortalecimento do poder real, a expansão do mercado e o enriquecimento do Oriente.

Crise do século XIV

Por volta de fins do século XIII a produtividade agrícola já dava claros sinais de fim, prenunciando uma possível falta de alimentos, devido ao esgotamento dos solos, enquanto a população continuava apresentando tendências de crescimento, era o fim da Idade Média.
exploração predatória e extensiva dos domínios, que caracterizara a agricultura feudal, fazia com que o aumento da produção se desse, em sua maior parte, com a anexação de novas áreas (que não estava mais ocorrendo) e não com a melhoria das técnicas de cultivo.
Agravaram-se as contradições entre o campo e a cidade da Idade Média. A produção agrícola não respondia às exigências das cidades em crescimento. Nos séculos XI, XII e primeira metade do século XIII, a utilização de novas terras e as inovações técnicas permitiram uma ampliação da produção. Na última década do século XIII já não restavam terras por ocupar, e as utilizadas estavam cansadas, gerando uma baixa produtividade. As inovações técnicas anteriores já não respondiam às novas necessidades. Além disso, a substituição do trabalho assalariado ocorria muito lentamente. Com a insuficiente produção agrícola e a estagnação do comércio, a fome se alastrou pela Europa, era o prelúdio do fim do sistema feudal e consequentemente o fim da Idade Média.
A partir do início do século XIV, uma profunda crise anunciou o final da época medieval. Fome, pestes, guerras e rebeliões de servos atingiram a essência do sistema feudal.
No inicio do século XIV, a Europa foi assolada por intensas chuvas (1315 a 1317) que arrasaram os campos e as colheitas. Como conseqüência, a fome voltou a perturbar os camponeses, favorecendo oalastramento de epidemias e trazendo a mortalidade da população. “Nos campos ingleses, ele passou de 40 mortos por cada mil habitantes, para 100 por mil. Na cidade belga de Ypres, uma das mais importantes da Europa, pelo menos 10% da população morreu no curto espaço de seis meses em 1316″.
peste negra amedrontou a Europa e abalou a economia. Cidades ricas foram destruídas e abandonadas pelos seus habitantes desesperados a procura de um lugar com ar puro e sem pessoas infectadas. Os servos morriam e as plantações ficavam destruídas por falta de cuidados. Por esta causa os Senhores Feudais começaram a receber menos tributos diminuindo seus rendimentos.
Os senhores feudais viram seus rendimentos declinarem devido à falta de trabalhadores e ao despovoamento dos campos. Procuraram então, de todas as maneiras, superar as dificuldades. Por um lado, reforçaram a exploração sobre os camponeses, aumentando as corvéias e demais impostos, para suprir as necessidades de ostentação e consumo, dando origem à “segunda servidão”. Por outro, principalmente nas regiões mais urbanizadas, os nobres passaram a arrendar suas terras, substituindo a corvéia por Pagamento em dinheiro e dando maior autonomia aos camponeses, alterando bastante as relações de produção.
“Depois da acima dita pestilência, muitos edifícios, grandes e pequenos, caíram em ruínas nas cidades, vilas e aldeias, por falta de habitantes, de maneira que muitas aldeias e lugarejos se tornaram desertos, sem uma casa ter sido abandonada neles, mas tendo morrido todos os que ai viviam; e é provável que muitas dessas aldeias nunca mais fossem habitadas”.
A mortalidade trazida pelas chuvas, fome e peste negra foi ainda ampliada pela longa guerra entre os reis de Inglaterra e França, que entre combates e tréguas, durou mais de um século (1337/1453): a Guerra dos Cem Anos.
A Guerra dos Cem Anos surgiu porque o rei de França, Felipe IV, anexou a região de Bordéus domínio feudal do rei da Inglaterra, de onde provinha grande parte dos vinhos que os ingleses bebiam. Deveu-se também às ambições da França e da Inglaterra em dominarem a região de Flandres, rica por seu comércio e produção de tecidos.
Entre batalhas vendidas ora por ingleses ora por franceses e períodos de trégua, a guerra aumentou as dificuldades da nobreza e agravou a situação de miséria dos servos.
O recrudescimento da exploração feudal sobre os servos contribuiu para as revoltas camponesas que grassaram na Europa do século XIV, nas quais milhares deles foram mortos. Elas consistiam em súbitas explosões de resistência feroz; duravam pouco e, em regra, estavam mal organizadas. Logo que os lideres morriam ou eram feitos prisioneiros, a resistência apagava-se novamente com a mesma rapidez com que tinha começado a arder.”
Rebeliões camponesas
Rebeliões camponesas marcaram o fim da Idade Média
Pro fim, um fator fundamental para a quebra das estruturas do sistema feudal foi a longa série derebeliões dos servos contra os senhores feudais. Ainda que momentaneamente derrotados, os levantes dos servos foram tornando inviável a manutenção das relações de servidão. A partir do século XIV, com mais rapidez em algumas regiões e menor em outras, as obrigações feudais foram se extinguindo.
A conjuntura de epidemias, de aumento brutal da mortalidade e de superexploração camponesaque caracterizou a Europa do século XIV trazendo crise, foi sendo superada no decorrer do século XV, que viu a retomada do crescimento populacional, agrícola e comercial. No campo, os senhores feudais, substituindo as corvéias por salários, rompiam com o sistema senhorial de produção. Nas cidades, o revigoramento do mercado era favorecido pela ascensão dos preços das manufaturas.
Finalmente vencida pelos franceses, a Guerra dos Cem Anos fez emergir o sentimento nacional na França e na Inglaterra, favorecendo, um nos dois países, a consolidação territorial e a retomada do poder político pelos reis. Os monarcas contaram com as dificuldades da nobreza e com o apoio econômico da burguesia para recuperar e fortalecer sua autoridade.
Texto – O fim da Idade Média – escrito pela Professora de História Patrícia Barboza da Silva, formada pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG
Bibliografia:
FRANCO Jr, Hilário. Idade média. Nascimento do Ocidente. São Paulo, Brasiliense, 1998.
O Feudalismo. São Paulo, Brasiliense, 1984.
LEGOFF, Jacques. A civilização do ocidente medieval. Lisboa: Editorial Estampa, 1983.
Por: Renan Bardine

Processo de formação dos Estados Modernos



Formação do Estado Moderno
Foi promovido por:
Desenvolvimento comercial, urbano e cultural (Renascimento) e crise do regime feudal
Ascensão da burguesia / Enfraquecimento de nobreza (Particularismo) e Igreja (Universalismo)
Aliança realeza e burguesia para promover unificação territorial
Centralização da estrutura feudal / Poder concentrado nas mãos do rei

Características do Estado Moderno
Centralização do poder político nas mãos do rei (Origem do Absolutismo)
Exército permanente
Sistema de pesos e medidas, moeda e impostos unificados
Economia / Base comercial / Intervenção estatal (Origem do Mercantilismo)
Sociedade / Estamental (Clero, Nobreza, Povo/Burguesia)
Centralização administrativa e grande burocracia
Justiça mais centralizada (Tribunais reais) / Leis adaptadas a partir do direito romano e consuetudinário
Estruturação de uma língua oficial (principalmente para documentos)
Defesa de uma religião oficial (religião de Estado)

Absolutismo Monárquico
Surgiu da Formação do Estado Moderno / Concentração do poder político nas mãos do rei
Limitações do absolutismo: O rei pode agir como um “árbitro” entre o interesse da nobreza e da burguesia. Porém ele tem que defender mais a nobreza, pois é a existência dela que legitima a sua origem nobre. Sem nobreza não haveria um legitimo rei herdeiro de um trono, pois o governo poderia ser republicano

PROVA 2 BIM TURMA 1 ANO

Olá Alunos ,
Essa prova é para a turma do primeiro ano da tarde , colégio Natálio Salvador Antunes .
Voces vão enviar as respostas pelo meu e-mail : pr_fabio@hotmail.com até dia 10/07 sem falta.
A prova não é a única avaliação, apenas mais uma. 

Aqui mesmo no Blog terá texto de apoio para vocês consultarem . 

Boa prova a todos !!!

Questão 1 : O que foram as cruzadas e como elas contribuíram para o enfraquecimento do modo-de-produção feudal ?

Questão 2 : Procure explicar a formação das monarquias nacionais europeias na transição da Idade Média para a Idade Moderna .

Questão 3 : Explique em linhas gerais o que foi a crise do século XIV e qual a  sua relação com o processo que levaria a expansão marítima européia.

Questão 4 : . Entre os séculos XII e XIV, ocorreram intensas mudanças na vida da população da Europa Ocidental, quebrando a "pureza" do feudalismo. Dentre elas, destacam-se, EXCETO:
a) enriquecimento da classe mercantil, que supera o poder político da aristocracia feudal,
b) intensificação das relações monetárias, rompendo a base natural da economia feudal,
c) crescimento da atividade comercial, devido ao aumento do volume dos excedentes.
d) aumento da produção agrícola, provocando a queda da taxa de modalidade.
e) formação das corporações de ofício, defendendo o trabalho artesanal nas novas cidades.

Questão 5 : No processo de formação das monarquias nacionais européias, o desenvolvimento do comércio e das cidades
a) criou a necessidade de centralização do poder para unificar os tributos, as moedas, os pesos e medidas, as leis e mesmo a língua.
b) ocorreu sob uma luta de interesses que aliou a burguesia, a Igreja, os artesãos e os servos contra o rei e a nobreza.
c) contribuiu para que a nobreza e a burguesia impusessem uma autoridade de cunho particularista no controle das cidades.
d) criou condições para que a autoridade do rei, no Estado Moderno, fosse limitada pelo parlamento.
e) promoveu a subordinação do poder real aos duques e condes, que possuíam grandes exércitos.

Questão 6 : Escreva um pequeno texto destacando o que você percebeu de positivo e de negativo nesse bimestre, no seu aprendizado de história.